Eu não faço o tipo exibida não. Mas dias desses ouvi uma que me colocou a pulga atrás da orelha. Foi um diálogo mais ou menos assim:
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Pessoa 1: – Está difícil escrever esse texto.
Pessoa 2: – É isso que dá parar o blog.
Pessoa 1: – É.
Até aí, nada demais. O que está dito aí é: quanto mais você escreve, mais escreve. O que também não é nada demais. Mas eu ando sentindo falta de escrever. Antes eu escrevia bastante, porque esse era meu trabalho. Agora ele mudou. Não que eu ache que o mundo, ou sequer alguém além da minha mãe (e talvez nem ela), sinta falta de meus textos. Mas eu sinto, e azar o seu.
Não é falta dos textos em si, mas de escrever. E como decidi que não quero correr o risco de deixar isso atrofiar, sim, essas coisas atrofiam, resolvi abraçar esse estereótipo contemporâneo da autopublicação. Virei prosumer.
Sempre tive essa teoria besta de cada um tem uma cota de letrinhas por dia para usar. Se você escreve muito e ultrapassa a sua cota, fica sem letrinhas. Se não escreve, fica cheio delas e eu estou bem assim agora. Gorda de caracteres.
E nessa breve apresentação já me livrei de 1.155 caracteres com espaço.
(crédito: essas imagens eu peguei no We Love Typografy)
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teoria das letrinhas, teoria dos danoninhos…
vc é engraçada, Helô!
adorei! Andei relendo meus antigos blogs e morri de inveja de como eu era. Hoje em dia parece que apenas reproduzo textos sobre coisas que vejo e gosto, mas deixei de lado o ato de esparramar minhas ideias, que talvez nem eram tão legais, mas me fazia um bem danado. Parece que minha cota de letrinhas acabou e bateu uma invejinha da sua gordura de caracteres.
Não entendi “chongas” do que vc escreveu.
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Helô, minha florzinha! QUanto tempo! Bom saber da sua gordura de letrinhas. Escrever não é nada preciso. É de uma imprecisão total. Ou será que a escrita é precisa? Sei lá, mil coisas. Também vivo no santo dilema: escrever ou não escrever. Eis a questão. Daí escrevo. Se lerem, ok. Se não lerem, fazer o quê! Eu leio.
Beijos em profusão!
Mari-Jô Zilveti
@zilveti
mantenho o mesmo blog tem anos, e qdo olho td de antes, penso nossa como
eu escrevia besteiras, mas escrevia.
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Helô querida,
Meio atrasada e me sentindo bem “mastodôntica” só encontrei você aqui hoje… Que bom!
Eu entrei nessa história de blog (atrasada também) há pouco tempo. Mas estou adorando justamente isso. Escrever, escrever o que me “dá na telha”
(mastodôntica).
Saudade beijo
Tanya
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Eu adoro ler o que você escreve!!E sinto muita falta dos seus textos…quando fico um tempo sem lê-los, vou no último que parei e aí ponho tudo em dia!!
Sobre o Leitissimo,
Meu nome é David e a minha empresa , Tivoli Rep. (www.tivolirep.com.br ), faz a venda dos produtos Leitissimo em São Paulo.
Primeiramente quero agradecer pela preferência ao nosso produto. Sou Engº Quimico , especializado em Alimentos e me coloco a disposição para lhe tirar qualquer duvida sobre o produto.
Nosso leite é integro e nossa proposta socio ambiental garante sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, ao animal e principalmente aos consumidores.
Obrigado
David
Bacana!! Desejo que não pare de escrever mesmo! É sempre bom ler bons textos e compartilhar. Abraço.